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O projeto nasce da intenção de criar uma arquitetura que não apenas dialogue com a natureza, mas que emule seus princípios fundamentais de crescimento, estrutura e adaptação. Inspirado no caule de uma árvore, o edifício é concebido como um organismo vivo, que se eleva a partir do solo em um gesto contínuo de expansão e fluidez. Esse conceito não é apenas simbólico — ele estrutura fisicamente o projeto. O núcleo central da edificação atua como o tronco principal, rígido e vertical, de onde partem os pavimentos como se fossem anéis de crescimento. As lajes rotacionadas, que se desdobram em movimentos sutis, evocam a ideia de um tronco que cresce adaptando-se ao entorno, buscando luz e abrigo, como fazem as árvores em seu processo natural de desenvolvimento. A materialidade foi cuidadosamente pensada para reforçar essa narrativa. O uso do concreto aparente revela a densidade e a textura do tempo, remetendo à casca de uma árvore robusta. Ao seu lado, elementos de metal escuro trazem contraste e estrutura, enquanto os painéis de madeira reconstituída introduzem calor e organicidade, criando um equilíbrio entre força e delicadeza. Como uma verdadeira árvore vertical, o edifício incorpora jardins suspensos que brotam das projeções das lajes, formando copas verdes que não apenas embelezam o conjunto, mas desempenham papel fundamental no conforto ambiental: promovem sombreamento, favorecem a ventilação natural, purificam o ar e estimulam a biodiversidade mesmo em meio ao contexto urbano. Internamente, a planta é estruturada a partir do núcleo técnico central, permitindo flexibilidade na ocupação dos espaços. Grandes aberturas de vidro trazem amplitude visual e luminosidade, dissolvendo os limites entre o dentro e o fora, e proporcionando uma vivência fluida, conectada com o entorno e com a passagem do tempo. O pavimento térreo se abre para a cidade de forma acolhedora e generosa. Em vez de uma base opaca, o edifício se dissolve em praças ajardinadas e espaços de transição, criando um ponto de encontro entre o público e o privado. Como as raízes de uma árvore que se espalham silenciosamente pelo solo, a arquitetura se enraíza no contexto urbano, promovendo integração em vez de isolamento. Horizonta propõe uma nova maneira de pensar a verticalidade: não como um gesto de domínio sobre o território, mas como uma extensão natural da vida que pulsa no solo e no céu. Uma arquitetura que cresce sem se impor, que se transforma sem perder sua essência. Mais do que um edifício, Horizonta é um manifesto sobre tempo, matéria e relação com o entorno. Um corpo construído que celebra o equilíbrio entre a brutalidade da estrutura e a suavidade da natureza, entre o gesto arquitetônico e o silêncio do crescimento natural.

INC
4

Área do terreno: 
7.004,32 m²

Pavimentos:  
9.180,00 m²

Piscina / Lago Natural: 
-- m²

Área Total Construída: 
9.180,00 m²

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